O Gato Milhouse

 

Também chamado Chorão e Snow, esse gatinho bonzinho e muito querido foi o gato mais comportado de todos.

Ninguém queria adotá-lo, mas claro que eu o peguei para mim. Com esse olhos lindos azuis e "zaroio", conquistou meu coração.

Amava um cochilo em qualquer canto, principalmente no colinho. Era um chamego tão grande que até eu pegava no sono. Ele sempre foi um gato amigável, não tinha medo de visitas nem outros animais.

Amava e odiava ao mesmo tempo a companhia do seu amigo irmão Snake. Eles cresceram juntos e dormiam juntos, foram até castrados no mesmo dia. Tiveram a recuperação juntos. Lógico que o Milhouse dava de vez em quando umas patadas na cara do Snake e o Snake colocava a cabeça do Milhouse toda dentro da boca kkk, mas nunca se machucaram por isso. Era o jeito deles de brincarem.

O Milhouse sempre foi aquele gato paz e amor, que não mordia, não arranhava e mal miava, o gato gente boa e sempre na dele, mas sempre tinha que estar perto de alguém, não gostava de ficar sozinho.

Desde pequeno fazia seu charme ganhando meu coração toda vez. Um gato que era perfeito, fazia as necessidades sempre dentro da caixinha, não fazia bagunça. 

Amava essa coleira com sininho, mas chegou um momento que ela não cabia mais nele, de tão gordinho que ficou depois que castrou. Ficou ainda mais perfeito.

Amava ficar de frente para o ventilador com a barriga para cima, se refrescando enquanto eu assistia tv.

Cuidava de todos os bichinhos com muito amor, adotando os filhotes e cuidando como filho. Inclusive o meu gato Francisco era irmão dele. Eles brigavam as vezes, mas depois estavam bem juntinhos um cuidando do outro.

Resgatei essa cadelinha Border Collie que a chamei de Boss, porque ela era muito autoritária, se sentia a dona do pedaço, mas ao mesmo tempo muito dócil, e o Snow a adotou como filha e cuidou muito dela, porque ela era muito bebê quando a resgatei, mas depois arrumamos uma família pra ela.

Ele era muito obediente, também não entrava no meu quarto sem a minha autorização, mas ficava sempre de olho em mim aonde quer que eu estivesse. Como eu disse, ele não gostava de ficar sozinho.

Sinto muita a falta dele, ele ficou comigo 4 anos, e foi muito feliz. Mas infelizmente ficou doente, os rins dele pararam de funcionar, era alguma infecção que ele tinha. Fiz de tudo por ele, levei na vet, cuidei, mas ele começou a parar de comer, beber água e ir ao banheiro. Até chegar o dia de infelizmente ele morrer em meus braços. Foi muito duro para mim sua partida, até hoje não supero e nem vou superar. Suas fotinhos que tenho me lembram cada momento que passei com ele. O melhor gato!

Obrigada Milhouse, Chorão, Snow, mesmo com qualquer nome que o chamasse, ele sempre vinha com muito carinho e sempre preenchia meu coração com muito amor verdadeiro. Obrigada por cada momento e lembrança boa que tivemos e por me escolher como sua humana. Te amarei para sempre!

Francisco

 A doçura e travessura de um gato

Esse é o Francisco, conhecido também como Chico ou Fantito.

Um gato que foi resgatado, junto com seus irmãozinhos.

Como ele era de rua, ficava quase impossível prendê-lo dentro de casa. Ele sempre dava um jeitinho de fugir, e logo depois miava muitoooo até eu abrir a janela ou porta pra ele voltar.

Eu sempre falo que cada gato tem uma personalidade diferente e um miado diferente.

Ele miava mais parecido como "mãeeeeee".

E sua personalidade era mais de malandro, vivia arrumando briga na rua com outros gatos, roubava comida das casas dos vizinhos e era muito namorador.

Mas também era uma doçura quando queria. As vezes arisco, mas o dengo sempre vinha em seguida.

Dormia o dia todo igual um rei, pra de madrugada tentar fugir pra ser malandro. E quando eu trancava tudo, ele fazia um escândalo para poder sair. Me perseguia e miava muito, sempre olhando para a janela. Bem terrível.

As vezes se parecia com o gato de botas, e sempre que queria algo, me olhava dessa forma. Principalmente se fosse por comida.

Me sentia vigiada o tempo todo por ele, mas também sempre me fazia companhia. 

Chegava de manhã todo acabado de ter aprontado durante a noite toda. 

Fazia essa cara, quando queria sair pra rua e eu não deixava.

Amava uma caixa de papelão, dormia e brincava muito, mas ninguém poderia chegar perto que ele não gostava.

Era muito amigo do seu irmão, Milhouse. Eles brigavam bastante também, assim como todos os irmãos.

Meus companheiros de ida ao banheiro, e ai de mim se fechasse a porta, arranhavam a porta e miavam tanto que parecia que ia derrubar tudo.

Ele não entravam no quarto sem a minha permissão. Eles sabiam que a cama deles era na sala, mas de vez em quando eu deixava eles explorarem um pouco. E no final do ano, quando tinha fogos (que odeio por falar nisso), eu colocava todos eles no meu quarto, que abafava o som, para eles não ficarem assustados.

Sempre aprontava, quando não era machucado de brigar com outros gatos, era sujo com lama. E ainda não gostava de tomar banho não, era uma luta. Mas eu disse que era pra ele aprender a não se sujar.

Também fez amizade com o Snake, meu pitbull mais doce que existe. As vezes o Francisco dava umas bofetadas na cara dele, mas era só isso, de resto estavam sempre perto um do outro. Pra quem diz que cão e gato não se dão. Eu discordo, se forem criados juntos, com respeito e amor, eles vivem em harmonia.

Resgatei uma gatinha chamada Lola, que o Francisco também fez amizade e cuidava dela como filha.

Também teve um amigo dog, o Snake 

E por último deixei essa foto que amo demais, que me faz sentir tanta saudade desses dois gatinhos fofos que me faziam muito feliz, cada um com seu jeitinho especial.

Infelizmente o Francisco fugiu e foi encontrado morto por envenenamento, na laje da minha vizinha. Ele foi enterrado em um terreno perto de casa, e me traz muito saudade sempre.

Foi muito amado e cuidado, me trouxe alegria e risadas, por sua fofura e graça. Um gato lindo, grande e charmoso. Sinto muito Francisco por você ter morrido assim, infelizmente existem "monstros", pessoas lixos que fazem essa maldade com os bichinhos inocentes.

Onde ele foi encontrado morto, era o caminho que ele fazia para voltar pra casa, ou seja, ele estava tentando voltar pra casa quando foi envenenado, mas infelizmente não deu tempo, com certeza se eu estivesse em casa, o socorreria.

Obrigada Chico, Fantito, Francisco, por me fazer tão feliz nesses anos todos, guardo suas fotos como lembrança da sua doçura que me faz falta. Estará sempre em meu coração. Te amo Fantito.